No dia 23 de fevereiro, Layane Serrano publicou, na revista Exame, uma matéria intitulada “Geração Z: os líderes que não virão – e agora?”. De acordo com a matéria, há a possibilidade de que haja um “gap de líderes” no mercado, por mudanças de comportamentais e de valores dessa geração mais nova.
E como solucionar esse gap de novos líderes?
No Inteli, nosso alunos desenvolvem 5 competências de liderança: autoconhecimento, comunicação, colaboração, pensamento crítico e cidadania global. Nossa intenção é que eles sejam conscientes do impacto da tecnologia e, por meio dela, possam catalisar as transformações que o mundo precisa. E fazemos isso com muita mão na massa e trabalho colaborativo.
Por exemplo, no primeiro módulo, os alunos desenvolvem um jogo digital. Para ensinar Cidadania Global e Pensamento Crítico, discutimos como esse jogo se relaciona com a diversidade social do país, considerando o impacto dele nos usuários (Qual o viés do jogo? Ele reforça algum preconceito? Ele atende às necessidades do usuário?). A partir dessas reflexões, os alunos devem justificar suas escolhas de personagens e apresentar isso para nossos parceiros.
E não fica só nisso, pois não basta parecer inclusivo, é necessário que sejamos assim dentro de nossos times. Para isso, ensinamos técnicas de colaboração para que essa diversidade se manifeste de forma respeitosa entre os membros de cada grupo de desenvolvimento.
E, ao final, avaliamos tudo.
Porque mais do que dizer o que os jovens têm que fazer ou lamentar por eles serem diferentes de nós, acreditamos que eles mesmos vão encontrar a solução para os problemas de seu tempo. No fim, para nós, o “gap de líderes” é a oportunidade de fazermos a diferença e transformar vidas por meio da educação e da tecnologia.
Autor: Filipe Gonçalves, Professor de Liderança no Inteli.