Descubra porque o CDL tem um papel fundamental na formação holística dos alunos do Inteli
O profissional de tecnologia do futuro precisa saber se comunicar, trabalhar em equipe, lidar com dilemas morais e éticos, desenvolver resiliência e fazer as melhores escolhas para a sua própria carreira. Tendo isso em mente, o Inteli fundamentou a sua metodologia na crença de que a formação de um engenheiro de computação vai além do conteúdo teórico em aprendizado de máquinas, ciência de dados, computação distribuída ou engenharia de software.
A prática de coaching individual e em grupo e a preparação para o mercado de trabalho fazem parte da grade curricular. “Não é uma palestra, não é Semana de Carreiras, não é algo pontual e isolado. É todo dia dentro da sala de aula”, reforça Maira Habimorad, CEO do Inteli.
O nascimento do CDL
Raj Rani, head do Centro de Desenvolvimento de Liderança – CDL, juntou suas experiências pessoais a uma grande paixão pela educação para dar vida a um projeto que contou com muita pesquisa, experimentação e inovação. Tudo isso após uma bem-sucedida jornada profissional no mercado financeiro, desenvolvimento humano, orientação de carreira, recrutamento e headhunting.
O CDL foi criado para ajudar os alunos a navegar transversalmente em lógicas complexas e trabalhar de forma colaborativa e criativa, conectando o conhecimento teórico-multidisciplinar às habilidades sociocomportamentais tão desejadas pelo mercado de trabalho. “No final, nosso desejo é fazer parte do processo de construção de cidadãos engajados e atentos aos problemas do mundo”, explica Raj.
Uma ideia ambiciosa, que começa a colher seus primeiros frutos em 2022, com a primeira turma de alunos do Inteli. “Um dos nossos focos é o currículo narrativo, ou seja, a maneira como cada jovem vai receber a experiência de aprendizado está ligada à sua trajetória de vida. O segredo é sempre manter o olhar para o indivíduo”, reforça.
Três pilares que se conectam
O Centro de Desenvolvimento de Liderança está organizado em três pilares:
1) Formação Sociocomportamental, 2) Carreiras e 3) Bem-estar.
Na formação sociocomportamental, as competências ligadas à liderança (pensamento crítico, autoconhecimento, colaboração e comunicação) são trabalhadas por meio dos projetos. Ou seja, tudo acontece de forma intencional. O olhar das Humanidades – como Ética, Filosofia e Psicologia – também faz parte da experiência curricular dos alunos.
O segundo pilar do CDL apoia o aluno em assuntos relacionados às transições, possibilidades, escolhas e a preparação para a carreira. O principal ponto de contato é o Programa de Orientação Individual, realizado pelos Coaches de Carreira. “Optamos por trazer profissionais com experiência nas áreas de Tecnologia e com formação em Coaching ou Psicologia”, conta Raj.
Durante esse momento, alguns alunos podem usar o coaching individual para falar de um problema pessoal que esteja prejudicando o seu desenvolvimento profissional. Nesses casos, a orientação é acolher e checar o que pode ser feito de forma preventiva na perspectiva acadêmica. Se o problema for mais crítico, o aluno será encaminhado a um psicólogo externo, e é esse profissional que vai direcionar a melhor abordagem que converse com a realidade do aluno.
Por último, o pilar de Bem-Estar do CDL oferece serviços de apoio em áreas que vão além da vida acadêmica, como saúde física, alimentação, saúde mental, finanças pessoais e vida social. Dentre as atividades, destaca-se palestras com especialistas sobre diversos temas; rodas de diálogo para debate e acolhimento de necessidades; canal de escuta para compartilhamento de situações e solicitações e programas temáticos estruturados com participação voluntária.
Allan dos Santos Casado, aluno de Ciência da Computação, participou da roda de conversa sobre educação financeira. “A atividade foi extremamente importante para me dar uma visão mais precisa do que posso fazer desde já para lidar de maneira mais eficiente com as minhas finanças”, conta. Matheus Rafael, também da turma Ciência da Computação, lembra o quanto a roda de conversa com os alunos que estavam vivendo em São Paulo pela primeira vez foi importante para compartilhar experiências, pontos de vista e expectativas. “Sentimos cada vez mais a liberdade de conversar com a equipe inteira e não só com os professores”, complementa.