Nossos alunos contam como foi a experiência de desenvolver um game para a ONG Constituição nas Escolas logo no primeiro trimestre da faculdade.
Todo mundo sabe que aqui no Inteli acreditamos que a formação acadêmica de um profissional de Computação precisa focar na resolução de problemas reais, em um mix entre teoria e prática. Para fazer isso acontecer, nossa metodologia de projetos desafia os nossos alunos a elaborar um protótipo de um produto ou uma solução para um cliente real.
Um dos parceiros de mercado foi a ONG Constituição nas Escolas, que desde 2014 promove aulas, palestras e conteúdo sobre a nossa Constituição Federal aos alunos das escolas públicas. O trabalho conta com o apoio de advogados que se voluntariam para contribuir com a causa.
Logo nos primeiros dias de aula, os alunos do Inteli receberam a missão de desenvolver um jogo computacional/aplicação gamificada, utilizando os conteúdos curriculares do curso. Quer saber como foi essa experiência? Vem com a gente.
Como se aprende programação no Inteli?
Trabalhando de forma coletiva e colaborativa, cinco grupos ficaram responsáveis pelo projeto da ONG Constituição nas Escolas. E como foi esse início?
“É muito diferente, mas quando comecei a pegar o ritmo da coisa, pude perceber o quão efetivo é o aprendizado por meio dos projetos. É incrível ver como nós conseguimos construir coisas tão interessantes em um período de tempo relativamente curto”, destaca Allan dos Santos Casado, aluno do curso de Ciência da Computação.
Ao longo do trimestre, foram trabalhadas competências técnicas, de liderança e de negócio como desenvolvimento ágil, desenvolvimento de games, algoritmos e técnicas de programação; cinemática aplicada a jogos; engenharia de requisitos; modelos de negócios; experiência do usuário e expressão oral (storytelling).
Os primeiros desafios
A falta de conhecimento sobre direito e política da nossa população, principalmente alunos das escolas públicas, era a grande dor do cliente Constituição nas Escolas. O objetivo comum do game era incentivar e propor que jovens e adultos pudessem compreender a estrutura política e jurídica do Brasil de forma simples e divertida.
Thainá de Deus Lima, do curso de Sistema de Informação, reforça que a seleção do conteúdo político exigiu muita leitura sobre o tema. “Tivemos que aprender e resumir da forma mais simples possível para que fosse inserido no jogo”, conta a estudante.
A turma destaca a relação próxima com Felipe Neves, fundador da ONG, que sempre esteve disposto a ajudar os grupos com feedbacks construtivos, em uma relação próxima e amigável, mas sempre com muito profissionalismo.
Game funcional e (quase) pronto para o mercado
Vale lembrar que boa parte dos alunos não tinha experiência anterior com desenvolvimento de jogos. Os grupos tiveram que aprender a programar, enquanto desenvolviam competências socioemocionais, como trabalho em grupo, autocontrole e comunicação.
“Tivemos também grandes avanços acadêmicos, desde o básico sobre negócios, UX e programação, até chegar à entrega final do produto”, conta Pablo Ruan Lana Viana, de Engenharia da Computação.
Os alunos ressaltam o apoio dos professores orientadores e instrutores, que ajudaram no desenvolvimento de um raciocínio conjunto, orientando o caminho correto na resolução de problemas. Tudo é pensado para que os jovens vivenciem experiências reais do mercado de trabalho.
O game foi apresentado ao cliente depois de dez semanas e o resultado não poderia ser mais surpreendente. “Fiquei impressionado com a capacidade dos alunos em entregar um produto final capaz de ser testado e rodado em tão pouco tempo. Outra coisa incrível foi a capacidade que eles tiveram de apresentar os projetos, entendendo o mercado, entendendo o produto, apresentando oralmente de uma forma muito legal”, destaca Felipe Neves.
Quer conferir o resultado final do jogo? Clica aqui.