Descubra como o Inteli ajuda a preparar os alunos que sonham em empreender em tecnologia.
Ter o próprio negócio é o segundo maior sonho dos brasileiros, de acordo com estudo realizado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe). E para incentivar esse espírito empreendedor, é fundamental que o país invista em políticas públicas que incentivem o empreendedorismo, como a educação empreendedora.
Porém, estudo feito pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) em parceria com Educa Insights, mostra que os jovens brasileiros encontram dificuldades em desenvolver conhecimentos e habilidades sobre empreendedorismo dentro das universidades.
Em países como Alemanha e Estados Unidos, por exemplo, os jovens são estimulados a abrir startups e as universidades funcionam como incubadoras de empresas, dando suporte para a criação de novos negócios.
Descubra neste artigo como a Liga de Empreendedorismo, o Centro de Desenvolvimento de Liderança, o contato diário com o mercado e a trilha de empreendedorismo ajudam os alunos do Inteli a desenvolverem uma mentalidade empreendedora, preparando-os para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades no mundo dos negócios de tecnologia.
O que significa ter uma mentalidade empreendedora?
“A mentalidade empreendedora pode ser aplicada em qualquer área da vida em que se busque alcançar objetivos, resolver problemas ou inovar, porque envolve a disposição de assumir a responsabilidade por sua própria vida e carreira, buscar constantemente o crescimento pessoal e profissional e abraçar as oportunidades que surgem no caminho”, reforça Maira Habimorad, CEO do Inteli.
Ou seja, a mentalidade empreendedora desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma sociedade mais dinâmica e orientada para o futuro. Dentro das universidades é possível oferecer oportunidades de aprendizagem que estimulem o desenvolvimento de competências como criatividade, inovação, resiliência, liderança, planejamento e gestão.
No Inteli, essas competências são trabalhadas diariamente nos projetos em parceria com o mercado, e outras atividades que envolvam os estudantes em situações reais de empreendedorismo.
Centro de Desenvolvimento de Liderança (CDL)
No Inteli, 20% dos alunos já sinalizam uma intenção concreta de empreender. Por isso, o Centro de Desenvolvimento de Liderança (CDL) desempenha um papel vital na formação dos jovens.
“O CDL é dividido em três pilares para apoiar o aluno que deseja seguir uma jornada empreendedora: desenvolvimento de competências socioemocionais; orientação de carreira e serviços de apoio ao bem-estar”, explica Raj Rani, Diretor de Pessoas e CDL no Inteli.
O CDL também incorpora competências de cidadania global no currículo, alinhadas aos valores da instituição, que incluem ética, sustentabilidade, Estado de Direito, economia de mercado e diversos outros temas, como diversidade e ESG. “Essas competências preparam os alunos para serem cidadãos conscientes e responsáveis, capazes de compreender e abordar questões globais complexas”, reforça Raj.
Em relação à orientação de carreira, a estratégia começa desde o primeiro ano da faculdade. Os alunos são incentivados a embarcar em um processo introspectivo e identificar seus talentos e habilidades em coaching individual e em grupo. No segundo e terceiro ano, eles exploram as oportunidades de mercado, para, em seguida, focar na construção ativa de networking. No quarto ano, os alunos têm a chance de seguir a Trilha Empreendedora, arregaçar as mangas e trabalhar ativamente nos próprios negócios.
Confira mais sobre o CDL neste post do blog.
Liga de Empreendedorismo
“Nós queremos ser o principal polo universitário formador de startups do país”, destaca Rafael Cabral, aluno do curso de Ciência da Computação e presidente da Liga de Empreendedorismo do Inteli (LEI). Para chegar até lá, a Liga fornece três produtos: uma trilha de desenvolvimento de MVPs para aqueles que ainda não têm a sua empresa, uma área de mentorias e eventos com grandes empreendedores para conversar com toda a comunidade Inteli.
O trabalho já está rendendo frutos. A LEI foi reconhecida como Liga Revelação pela Vortex Universitário, em 2022, e já recebeu mais de 20 premiações de empreendedorismo e tecnologia em hackatons e outras competições estudantis nacionais, além de duas internacionais.
Um dos projetos da liga, o Steps, é uma trilha empreendedora com o objetivo de capacitar os membros a irem do zero ao MVP, passando por todas as etapas do processo empreendedor: identificação do problema, entendimento de mercado, desenvolvimento de solução, modelagem de operação e venda e captação: o famoso pitch.
Todo esse processo é acompanhado por profissionais e empreendedores do mercado. E após seu alto desempenho no Steps, o aluno Luiz Granville venceu a competição da Start Fellowship, um programa de incubação e aceleração projetado para oferecer oportunidades únicas e conectar ecossistemas.
A ideia do Luiz que atraiu os olhares da Start Fellowship visa aumentar a produtividade de agricultores. “Após muita pesquisa e análises, eu percebi que somente 5% das startups no Brasil são voltadas à agricultura, uma indústria que produz bilhões de reais de faturamento todo ano. Eu pensei: opa, eu tenho uma oportunidade de mercado”, conta Luiz.
Destinado a estudantes com menos de 25 anos, a iniciativa combina sessões online e presenciais com investidores experientes, aulas na Universidade de St. Gallen, na Suíça, orientação e coaching com especialistas e oportunidades de financiamento. “Eu tenho um ecossistema propício para conseguir desenvolver o MVP, validar e depois polir a minha ideia”, complementa Luiz.
Contato Diário com Empresas e Problemas Reais
A metodologia de projetos do Inteli permite que os jovens apliquem seus conhecimentos em situações do mundo real, colaborando com empresas e solucionando problemas reais do mercado. Isso proporciona aos alunos uma compreensão prática e valiosa dos negócios e cria oportunidades para desenvolverem suas carreiras enquanto ainda estão na faculdade.
“Desde o primeiro dia de aula eles são desafiados a interagir com profissionais do mercado. Além do networking, os alunos têm a chance de expressar suas ideias, defender seus projetos e mergulhar na realidade de diversos setores da economia”, explica o professor Pedro.
Para ajudar os alunos a ter ainda mais contato com o mundo corporativo, profissionais de destaque são convidados para compartilhar seus conhecimentos e experiências sobre as últimas tendências e práticas em diferentes setores. Eles abordam temas específicos que vivenciam no dia a dia, trazendo casos reais e recentes para a sala de aula. “Os encontros promovem discussões ricas e interativas com os alunos, que são desafiados a resolver um problema em tempo real, ali na frente do executivo da empresa”, complementa Pedro.
Allan dos Santos Casado, aluno de Ciência da Computação, reforça ainda que aprender sobre negócios ajuda a desenvolver um pensamento mais autônomo, crítico e empreendedor. “Isso ajuda muito na própria gestão das nossas carreiras, afinal um mundo de possibilidades se abre quando já saímos da faculdade com competências de negócios, liderança e um portfólio de protótipos desenvolvidos”, conta o jovem.
“Eu desejo me tornar uma empreendedora e criar projetos inovadores que possam trazer um impacto significativo para a sociedade através de soluções tecnológicas”, revela Kathlyn Diwan, do curso de Sistemas da Informação.
Quer saber mais sobre a metodologia de ensino do Inteli? Confira aqui neste post.
Quer empreender em tecnologia? Comece buscando uma formação acadêmica!
O setor de tecnologia é um dos que mais cresce no país, com uma demanda crescente por soluções digitais que facilitem a vida dos consumidores e aumentem a eficiência dos negócios. O Brasil tem atualmente 19 unicórnios, que são startups avaliadas em mais de US$1 bilhão. Entre eles, estão empresas como Nubank, iFood, QuintoAndar, Gympass e Wildlife. Todas as empresas se diferenciam pela capacidade de escalar rapidamente e oferecer produtos ou serviços inovadores e de qualidade.
Porém, o ambiente de negócios é complexo e burocrático, o que dificulta o crescimento e a sobrevivência de quem está começando. Além disso, os empreendedores enfrentam desafios como a alta carga tributária, a falta de mão de obra qualificada, a dificuldade de acesso ao crédito, a concorrência acirrada e a instabilidade econômica e política.
Para superar esses obstáculos, é fundamental muita criatividade, inovação, persistência e conhecimento. Por isso, ainda é essencial buscar uma formação acadêmica em tecnologia, mesmo que exista uma narrativa distorcida de que é dispensável fazer faculdade nessa área. Pesquisa da McKinsey revela que 96% dos fundadores dos unicórnios nos EUA concluíram o ensino superior, sendo que a grande maioria possui mestrado, doutorado ou pós-graduação.
No Brasil, estudo da Distrito realizado pela Dataminer com 100 fundadores das 42 principais startups do país mostra que todos são graduados e 57% haviam completado a pós-graduação antes de fundar sua empresa. “Uma formação acadêmica sólida na área de tecnologia aumenta muito as chances de sucesso para quem quer empreender”, ressalta Raj Rani, diretor de Pessoas e do CDL no Inteli.