A saúde mental é uma pauta cada vez mais frequente nas discussões globais para que todos tenham o direito de viver com bem-estar e dignidade. Como os fatores que influenciam a saúde mental são multissetoriais, as intervenções de proteção e prevenção também devem ser implementadas em diversas áreas, inclusive nas universidades.

“O processo de se tornar um universitário é complexo e exige uma série de adaptações para os jovens. Além da pressão e da responsabilidade em escolher uma carreira e ter uma excelente performance acadêmica, muitos precisam morar sozinhos, ficar longe da família e conviver com pessoas de culturas diversas”, explica Janaína Mandra, psicopedagoga no Inteli.
Por isso, estamos diariamente comprometidos em promover a saúde mental de nossos alunos e criar um ambiente que promova melhores práticas e valorize a diversidade e o bem-estar de todos.
Quer saber como? Vem com a gente nesse artigo.
A SAÚDE MENTAL DA JUVENTUDE
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade. Isso envolve, por exemplo, ter relações sociais positivas, contribuir para o bem comum, sentir que fazemos parte de algo maior, ter empatia pelos outros, aplicar nossas habilidades cognitivas para aprender e resolver problemas, fazer escolhas saudáveis para o nosso corpo e mente, etc.
Ou seja, a saúde mental dos adolescentes é fundamental para o seu bem-estar físico e mental na vida adulta. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), metade de todas as condições de saúde mental começa aos 14 anos de idade, o que significa que muitos dos jovens já podem estar sofrendo com algum transtorno psicológico quando ingressam na faculdade.
Ou seja, a saúde mental dos adolescentes é fundamental para o seu bem-estar físico e mental na vida adulta. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), metade de todas as condições de saúde mental começa aos 14 anos de idade, o que significa que muitos dos jovens já podem estar sofrendo com algum transtorno psicológico quando ingressam na faculdade.
Os jovens vêm de um processo intenso de mudanças biológicas, psicológicas e sociais e logo em seguida já precisam lidar com aspectos estressores durante a vida acadêmica. Com isso, a universidade tem papel fundamental para criar ações que visem educar, orientar e promover saúde mental, pois os professores acompanham os alunos longitudinalmente, o que permite uma observação mais criteriosa acerca do funcionamento global do discente.
“As dificuldades dos alunos é um processo multifatorial e tem relação com umas série de variáveis, que vão desde o seu ingresso na universidade, passando por questões de adaptação à cultura, acesso a informações de qualidade, pertencimento a grupos sociais e rotinas saudáveis, até a sua necessidade de autonomia e às exigências relacionadas ao conteúdo abordado nas disciplinas”, complementa Janaina.
PRECISAMOS ESTAR ATENTO AOS SINAIS
Segundo o relatório Situação Mundial da Infância 2021, da UNICEF, estima-se que quase um em cada seis meninas e meninos entre 10 e 19 anos de idade no Brasil viva com algum transtorno mental, parcela mais exposta ao risco de automutilações, depressão e suicídio.
O Inteli não mede esforços para apoiar os alunos em sua jornada acadêmica.
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAP, por exemplo, oferece atendimento aos alunos e promove oficinas de capacitação docente, com orientação de estratégias para alunos com necessidades especiais, funcionamento cerebral da aprendizagem e autorregulação para os processos inerentes às demandas acadêmicas. “Acreditamos que, juntos, podemos criar um ambiente acolhedor onde todos se sintam bem-vindos e apoiados. É importante trabalhar no combate ao estigma das doenças mentais e incentivar os alunos a buscar suas redes de apoio”, reforça Janaina.

Thainá de Deus Lima, 18 anos, aluna de Sistemas de Informação, veio de Vitória da Conquista, na Bahia, e sentiu que todas essas mudanças estavam trazendo desânimo e agitação de domingo a domingo. “As conversas com a equipe me ajudaram a perceber o quão importante é parar e desenvolver outras atividades, que causem relaxamento e prazer”.
Enquanto alguns alunos se esforçam ao máximo para conquistar tudo, é importante lembrar que essa busca incessante pelo sucesso pode levar à exaustão e prejudicar a saúde mental. Por isso, é essencial promover o desenvolvimento integral do aluno, incentivando a presença, o comprometimento e a gestão saudável do tempo.