Monica Magalhães, empreendedora, palestrante, educadora e especialista em inovação disruptiva e transformação digital falou ainda sobre a importância das habilidades socioemocionais para os futuros líderes da tecnologia.
Estar atento às mudanças e adotar uma abordagem centrada nas pessoas para a inovação.
Estes foram dois dos insights que Monica Magalhães compartilhou durante a Masterclass de Inovação no Inteli, no dia 17 de agosto. “Adotem sempre uma mentalidade de aprendizado contínuo e abracem a evolução constante que caracteriza nosso mundo em constante transformação”.
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A importância das habilidades comportamentais no futuro da tecnologia
No contexto do futuro do trabalho e da educação, Monica projeta um cenário desafiador. Empresas estão criando suas próprias escolas corporativas para preencher a lacuna entre o conhecimento adquirido na educação formal e as demandas da indústria.
E embora os cursos tradicionais de graduação, como Administração, Enfermagem e Direito, ainda sejam os que ainda mais atraem matrículas no Brasil, mesmo estes profissionais vão precisar investir em fluência digital como uma habilidade vital para se destacar no mercado.
Soft skills como pensamento crítico, empatia e habilidades de relacionamento ganham ainda mais relevância para qualquer profissional que queira encontrar um espaço de destaque.
Expectativas do mercado de trabalho em relação às tecnologias emergentes
Monica também alertou sobre o desafio constante de se manter atualizado em um mundo onde inovações disruptivas podem tornar obsoletas habilidades e conhecimentos em um curto espaço de tempo.“É fundamental entender como a gente se antecipa, ganha mercado e chega primeiro”.
Outro tópico importante foi a percepção de valor nas inovações, com a mudança do foco exclusivamente tecnológico para uma abordagem centrada na vida e no bem-estar das pessoas.
A Masterclass também abordou a importância de estar conectado ao espírito do tempo, compreendendo as percepções de sucesso de diferentes gerações e reconhecendo que o mundo está em constante evolução.
Para os empreendedores de tecnologia, Monica enfatizou a necessidade de criar repertório, olhar além das fronteiras e buscar soluções com alta escala, baixo custo, e baixa fricção tecnológica. Ou seja, para qualquer projeto, é importante sempre se perguntar: uma criança de sete anos seria capaz de usar esse produto ou serviço?
Exploração do potencial positivo e ético da tecnologia
Monica também abordou a inteligência artificial (IA) e sua influência nas esferas empresarial e profissional. Tendências como a hiperpersonalização impulsionada pela IA e a forma como a tecnologia está moldando as indústrias de maneira diferenciada.
“Pelo menos nos próximos anos, a IA não vai substituir a força de trabalho, mas sim potencializar a produtividade e criar novas abordagens”.